Grito dos Excluídos deve reunir mais de 5 mil pessoas em Belo Horizonte
O Grito do Excluídos, grande manifestação popular para denunciar todas as situações de exclusão e assinalar as possíveis saídas e alternativas, deve reunir, em Belo Horizonte, mais de cinco mil pessoas, no próximo dia sete de setembro.
Publicado 04/09/2006 15:15 | Editado 04/03/2020 16:52
Durante reunião, nesta sexta-feira, o bispo auxiliar de Belo Horizonte, dom Joaquim Giovani Mol Guimarães e o vigário episcopal para a Ação Social e Política, padre José Januário Moreira, anunciaram o tema deste ano: “Brasil: na força da indignação, sementes de transformação”. História Fonte: Portal UAI
Representantes do Fórum Social Mineiro, do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) e do Fórum das Pastorais Sociais também participaram do encontro.
A proposta do Grito de 2006 é fazer do Sete de Setembro um momento oportuno para mostrar que, apesar dos problemas, a esperança continua lançando sementes de transformação. De acordo com os organizadores, a manifestação é uma reunião daqueles que sonham com a construção de uma pátria forte, justa e soberana.
A concentração acontecerá na Praça da Rodoviária, às 9h, onde haverá muita animação e shows culturais. Em seguida, os participantes devem caminhar pela avenida Santos Dumont, chegando à Praça da Estação, às 12 horas, onde também terá uma programação artística.
O Grito dos Excluídos, realizado em países do mundo todo, já completou nove anos de existência e vem mudando o significado do dia Sete de Setembro. Este é o dia do povo nas ruas, praças e campos, expressando seus desejos, anseios e sonhos.
Denunciando as mazelas e anunciando valores da solidariedade e justiça. Cada vez mais o Grito é reconhecido e compreendido nos vários setores sociais e principalmente vivido e construído pelos próprios excluídos.
Seminário
O Seminário de preparação para o Grito dos Excluídos foi realizado neste fim de semana, na Escola Municipal Professora Maria Eleonora Pierucette, no bairro Cachoeirinha. Entre os temas debatidos; soberania nacional; democracia participativa e movimentos sociais; assembléias populares como ferramenta na construção do Brasil que queremos; e reestatização da Vale do Rio Doce e redução das tarifas de energia elétrica em Minas Gerais.
Estão realizando o seminário e o Grito dos Excluídos, na Arquidiocese de Belo Horizonte, o Vicariato para Ação Social e Político, Ação Social Arquidiocesana, Providência Nossa Sra. da Conceição, NESP/ GAL, Grupos de Fé e Política, Setor Paróquias, Pastorais Sociais, CNBB Leste 2, CEBs, Comitê Mineiro do FSP, Fórum das Pastorais Sociais Leste 2, CRB, Cáritas Regional, Comitê Solidariedade, Crepúsculo, CIMI, CPT, CUT, Coordenadoria de Direitos da Pessoa com Deficiência de BH, PMMG, PBH e outros.