TSE manda suspender propaganda com referência à “turma do Lula”
O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) mandou suspender a propaganda da coligação Por um Brasil Decente (PSDB e PFL), do presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB), veiculada no rádio, em que locutores advertem o eleitor que “se o Lula for eleito de novo, a tu
Publicado 08/09/2006 17:25
A coligação A Força do Povo (PT, PRB e PCdoB), do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato à reeleição, entrou com uma representação na última quinta-feira (7/9), pedindo a retirada da propaganda do ar por considerá-la “ofensiva”. Segundo a coligação, a propaganda foi ao ar na última quarta-feira (6/9), no programa veiculado no horário eleitoral do PSDB e PFL.
A propaganda considerada “ofensiva” diz o seguinte: “Nós somos a turma do Lula. A gente vive a negar o mensalão, caixa dois, os sanguessugas, a gente está tentando escapar. Nós somos a turma do Lula. Bobeira foi nos cassar, (Ah! Se foi). Se o Lula for eleito de novo, a turma dele vai voltar. Nem a pau! Mude de presidente”.
No pedido, além da suspensão da exibição, a coligação A Força do Povo pediu direito de resposta no horário da coligação do presidenciável Geraldo Alckmin, pelo período correspondente a quatro inserções de 30 segundos cada na Rádio Globo, cinco inserções de 30 segundos cada na Rádio CBN, e três inserções de 30 segundos cada na Rádio Bandeirantes.
Suspeita semelhança
A mesma propaganda foi mostrada também na TV, com a “musiquinha” ofensiva sendo interpretada por bonecos. O mesmo recurso já havia sido utilizado pelo candidato José Serra quando disputou a prefeitura de São Paulo contra a então prefeita Marta Suplicy.
Chama atenção a enorme semelhança entre os bonecos utilizados pelos tucanos e os que são usados em programas infantis da TV Cultura, emissora controlada e financiada pelo governo de São Paulo.