No Maranhão, o candidato ao governo Edson Vidigal reúne milhares em comício. 

As propostas de promover uma verdadeira revolução no território maranhense levaram uma multidão à praça pública de Santa Inês. Cerca de sete mil pessoas se posicionaram nas imediações do mercado municipal para acompanharem o discurso do candidato a govern

As propostas de promover uma verdadeira revolução no território maranhense levaram uma multidão à praça pública de Santa Inês. Cerca de sete mil pessoas se posicionaram nas imediações do mercado municipal para acompanharem o discurso do candidato a governador do Maranhão Edson Vidigal, da coligação “O Povo no Poder”, e de outras lideranças políticas do estado que defendem as mudanças na qualidade de vida da população.

O êxito e a receptividade do público animou o grupo político que apóia Vidigal. O comício realizado numa segunda-feira, quando geralmente os moradores vão para a cama mais cedo, dá uma dimensão do grau de interesse pelo candidato. Somando o público reunidos nos comícios do fim-de-semana por diversas cidades do interior, a soma chega a 60 mil pessoas.


“Não é com a guerra que se constrói o desenvolvimento do estado. Mas, com a paz. O Maranhão é um estado que tem todos os indicativos para dar certo. Tem uma das maiores bacias hidrográficas. A terra é boa e farta. Porém, o domínio político que se instalou aqui não permitiu o desenvolvimento. Atualmente, o Maranhão é o estado onde 20% da população não recebem um centavo por mês. Ainda somos campeões em casas de palha. Cerca de 600 mil pessoas sequer viram um fogão a gás. Três milhões de pessoas não são servidas por água encanada e dois milhões de maranhenses não são atendidos pela coleta de lixo”, afirmou o candidato, desenhando o cenário no qual pretende realizar a revolução que propõe.


Um dos pontos mais dramáticos é justamente a renda familiar. Segundo Vidigal, citando dados do governo federal, mais de 4,2 milhões de pessoas somente não passam fome porque são contempladas pelo programa “Bolsa Família”, do governo do presidente Lula. A meta do candidato é criar um programa social que irá ampliar o poder financeiro deste grupo de cidadãos. O governo estadual terá o “Bolsa Dignidade”, uma complementação em dinheiro de 20% sobre o que cada família recebe do governo federal, mediante a prestação de serviços comunitários um dia no mês.


Com o mesmo cartão do “Bolsa Dignidade”, o maranhense que não encontrar atendimento médico em hospitais públicos, será atendido na rede particular de saúde e as despesas vão ser pagas pelo estado. Vidigal quer também uma fiscalização mais efetiva do programa do presidente Lula. “Sei que muitas pessoas que recebem o ‘Bolsa Família’ não se enquadram no perfil da proposta de assistência social. Ou seja, estão tirando a vez daquelas famílias que realmente precisam deste dinheiro para ter o que comer a cada mês. Com a nossa proposta, teremos uma fiscalização mais efetiva”, destacou o candidato.


As metas de governo passam também pelo fortalecimento da defensoria pública estadual, para que a população mais carente possa dispor de advogados para defendê-la; pela criação da justiça estadual agrária, que dará mais agilidade na solução dos conflitos no campo; pela ampliação do abastecimento de água e a atração de novas empresas que alavancarão a economia, aumentando a oferta de emprego e gerando mais renda para o trabalhador.