Cuba denuncia perseguição a países que negociam com a ilha

O representante cubano na ONU denunciou nesta quarta-feira (20/9) que os Estados Unidos gastam mais recursos em perseguir e castigar os que realizam negócios com Cuba do que no controle das finanças dos terroristas que atacaram o World Trade Center.

Esteban Lazo, membro do Comitê Central do Partido Comunista de Cuba, fez as críticas em seu discurso na 61ª Assembléia Geral da ONU, da qual participa como representante do presidente Fidel Castro.



Lazo fez a denúncia após afirmar que o governo do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, reforçou a brutal hostilidade anti-cubana com novas sanções que endurecem ainda mais o bloqueio contra o país.



“Aumentaram também as represálias contra os que comercializam com Cuba, e as perseguições às transações financeiras com nosso país”, afirmou.



O representante cubano lembrou que os EUA adotaram em junho o que definiu como a segunda versão de seu mais recente plano de agressão e dominação contra Cuba. “Este é um plano destinado não-somente a derrubar à revolução, mas também a destruir a nação cubana”, afirmou.



Lazo, que faz parte da direção colegiada que assumiu o poder em Cuba após o afastamento temporário de Fidel Castro, afirmou que o plano anti-cubano possui ainda um capítulo secreto. “Esta é uma decisão que tem como antecedentes ações secretas contra a revolução cubana, que incluem invasões mercenárias, ações terroristas, introdução de pragas e epidemias, além dos mais de 600 planos para assassinar Fidel”, disse.