Equador: Rafael Correa teme por fraudes nas eleições

Ao longo dos últimas dias, têm crescido no Equador rumores de que as eleições presidenciais, marcadas para o dia 15 de outubro, podem sofrer possíveis fraudes, especialmente se o atual cenário mostrado pelas pesquisas se confirmar. Para o progressista Raf

Segundo Correa, existe em parte do país um clima de insegurança e incerteza no que diz respeito à legitimidade das eleições. Movimentos sociais e setores da sociedade civil já se mobilizam para que o resultado das urnas seja respeitado.



A preocupação de Correa tornou-se maior após a divulgação de novas pesquisas para a disputa presidencial no Equador. Após aparecer dois pontos atrás de León Roldós nos levantamentos anteriores, agora ele surge na primeira posição, com 22%, dois pontos percentuais à frente do antigo líder.



Declínio da direita
Além da ascensão de Correa, a  nova pesquisa, realizada pelo instituto Informe Confidencial, também mostra o declínio da candidatura da conservadora Cynthia Viteri, que antes aparecia com 13% e agora surge com apenas 9%.



Até mesmo Roldós se manifestou temeroso pelas possibilidades de fraude, ao observar o novo desempenho da candidata de direita. Ele disse que o Equador, infelizmente, costuma ceder às vontades de uma ''partidocracia'' que muitas vezes se sobrepõe à democracia.



Um dos temores de Correa recai na figura do novo ministro da Defesa do país, Marcelo Delgado, homem muito próximo do Partido Social Cristão (PSC), mesma sigla da candidata Viteri.



Além da proximidade com seus adversários, Correa lembra o modo como o novo ministro é conhecido pelas organizações de direitos humanos do país. ''Trata-se de alguém vinculado ao círculo repressor que remete ao período entre 1984-88, quando o PSC esteve no poder.