Campanha Alckmin fará esforço para reunir 3 mil em São Paulo

O candidato presidencial do bloco PSDB-PFL, Geraldo Alckmin, fará um esforço de mobilização para tentar impedir a reeleição do presidente Lula no primeiro turno, domingo que vem. Nesta segunda-feira (25), ele comparece ao encontro Por um Brasil Decente (o

Além de Alckmin, vão estar presentes os candidatos da chapa que o apóia em São Paulo, José Serra (PSDB, disputa o governo), Alberdo Goldman (PSDB, vice) e Guilherme Afif Domingos (PFL, Senado), assim como  o prefeito do Rio de Janeiro, Cesar Maia (PFL), os governadores de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), e da Bahia, Paulo Souto (PFL), e o senador Tasso Jereissati, presidente do PSDB, entre outros.



Apesar da concentração de caciques tucano-pefelistas, e do alarido dos meios de comunicação contra a candidatura Lula, a organização do encontro escolheu um recinto fechado, o Clube Esperia (Avenida Santos Dumont, 1313, Zona Norte de São Paulo), para o encontro marcado para as 18 horas. As experiências de mobilização política do bloco conservador, no auge da crise política de 2005, aconselham prudência.



“Ele nunca deve ter visto tanta gente”



Alckmin passou o domingo em campanha na Paraíba — João Pessoa e Campina Grande –, e ouviu de populares até simpáticos à candidatura que “Ele nunca deve ter visto tanta gente”. Em resposta, o candidato gritava: “Vamos para o segundo turno, o Brasil não pode perder mais tempo, porque quando tem um governo ruim sob o ponto de vista ético, corrupção e desmandos”



As prudências foram definitivamente engavetadas na reta final da campanha PSDB. Para a alegria do ex-presidente Fernando henrique Cardoso e do prefeito Cesar Maia, que sempre bateram nesta tecla, agora o candidato se concentra na tecla da corrupção e subiu em várias oitavas a estridência do discurso.



“Chega de roubalheira é o recado que o Brasil vai dar nas urnas no próximo domingo”, garantiu Alckmin, durante as carreatas nas duas maiores cidades da Paraíba, estado onde, segundo o Ibope do último dia 15, ele tem 15% das intenções de voto, contra 73% para Lula.



O calor de 30 graus na capital paraibana, porém, fez mal ao candidato. Ele passou  teve um mal-estar e recolheu-se por seis horas num hotel, antes de seguir para Campina Grande.



Com agências