Aldo Rebelo defende Lula e chama oposição de golpista

Aldo Rebelo condenou a antecipação da tese, de que mesmo sendo eleito, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva poderá perder um eventual segundo mandato com o resultado condenatório de um julgamento do Tribunal Superior Eleitoral. O TSE analisa um processo movido pela oposição que questiona a responsabilidade do petista na confecção do dossiê contra políticos.

“Acho que se a oposição já pensa que pode resolver a eleição no Tribunal, é porque já deve estar dando a eleição por perdida nas urnas. Acho que a eleição se decide nas urnas, vamos esperar o pronunciamento dos eleitores. Achar que vai substituir a vontade do povo brasileiro pelo tapetão dos tribunais é brincar com a democracia, com a vontade do povo brasileiro”, afirmou Aldo.

Na avaliação de Aldo, essas forças teriam procedido da mesma maneira em 1954 e 1955, quando tentaram impedir a posse do presidente Juscelino Kubitschek, em 1961 com Jânio Quadros e no Golpe Militar de 1964. “Em todos esses episódios essas forças foram rejeitas pelo povo, derrotadas nas urnas, então sempre procuram um atalho, muitas vezes é um golpe no tapetão, é uma sentença de um tribunal”, criticou Aldo.

No entanto, segundo Aldo, “o desejo dessas vozes das trevas, do desespero, daqueles que não acreditam na democracia, nem na vontade do povo, não encontrarão respaldo no TSE, porque o TSE não vai acolher nenhum tipo de chicana (zombaria), atalho, conspirada para tirar do povo brasileiro o direito de eleger o seu presidente”.

Aldo condenou a tese de que o dossiê contra políticos tucanos está prestes provocar a realização de um segundo turno nas eleições como defende a oposição. “Imagino é que há campanha entre os adversários do presidente Lula querendo levar a eleição para o segundo turno, independente da vontade do eleitor, porque acha que assim é melhor. Mas eu pergunto: é melhor para quem cara pálida?”, questionou Aldo. Segundo o presidente da Câmara, “quem tem que decidir é o eleitor, e não o lua preta que acha que pode substituir a inteligência e a vontade do eleitor do país, que começa a defender a tese que só correspondem aos próprios interesses de quem as formula”.

Fonte: Agência Nordeste