Dossiê tem elementos que comprometem tucanos, diz Biscaia

O presidente da CPI das Sanguessugas, deputado Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ), disse, nesta terça-feira (26), após primeira análise dos documentos que, no dossiê que ligaria o PSDB à ''máfia das ambulâncias'', há elementos suficientes para iniciar uma

De acordo com o parlamentar, após as eleições, a CPI deve investigar a fundo não apenas o conteúdo do dossiê, mas também a tentativa de integrantes do PT de comprá-lo por R$ 1,7 milhão.


 


O parlamentar já admite criar sub-relatorias para cuidar do caso e disse que não vai se opor à convocação de ex-ministros da Saúde para prestar depoimentos na comissão.


 


Segundo Biscaia, no dossiê há cópias do depoimento do empresário Luiz Antônio Vedoin, um dos donos da Planam, a um juiz de Cuiabá e de depósitos bancários, além de vídeos de solenidades de entrega de ambulâncias.


 


''É um material que permite um início de investigação. Mas, a meu ver, absolutamente nada do que está aí,  não sei se há mais coisa, justifica uma ação criminosa e uma tentativa de compra no valor de R$1,7 milhão'', concluiu.


 


Biscaia participa, ainda hoje, de reunião com o presidente do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), Antonio Gustavo Rodrigues, para obter informações sobre a origem do dinheiro que seria utilizado na compra do dossiê. Em seguida, o presidente da CPI terá nova reunião no Banco Central para tratar do assunto. Nas reuniões, Biscaia será acompanhado pelo sub-relator Carlos Sampaio (PSDB-SP).


 


Com Agência Câmara