Saúde é cara para latinos nos EUA, diz parlamentar

A assistência médica “está se tornando cada vez mais difícil” para os latinos que vivem nos Estados Unidos por causa dos cortes nos planos de saúde federais e da alta dos preços desses serviços, denunciou no sábado uma parlamentar democrata americana.

“Pagar pela assistência médica está ficando cada dia mais difícil porque os salários de muitas famílias nesse país não duram até o final do mês e os preços da assistência médica continuam crescendo”, afirmou a deputada Hilda Solís, da Califórnia, segundo a agência italiana Ansa.


 


Segundo a parlamentar, o número de pessoas sem plano de saúde aumentou pelo quinto ano consecutivo nos Estados Unidos. “Isso inclui mais de 600 mil latinos que não tiveram assistência médica entre 2004 e 2005”, apontou.


 


Hilda disse que “tanto na qualidade dos serviços de saúde e no acesso a esse, as disparidades médicas para a população latina aumentaram”.


 


“Nesse país, o mais rico do mundo, isso é inaceitável”, afirmou a parlamentar, segundo a qual “um governo deve escutar as necessidades de seu povo”.


 


Durante a mensagem transmitida hoje em uma rádio pelos democratas, Hilda garantiu que, “depois de anos de falta de ação pelo Congresso republicano, nossa crise médica estará pior se não agirmos em breve”.


 


E ainda destacou que, em 2007, 17 planos médicos estatais para crianças enfrentarão uma redução de fundos federais” e, “como resultado, mais de 500 mil crianças de famílias de baixa renda perderão sua assistência”.