Equador: TSE divulga novas parciais da apuração presidencial

De acordo com três pesquisas de boca-de-urna, Noboa venceu a eleição presidencial de domingo, mas sem apoio suficiente para evitar um segundo turno com Correa em 26 de novembro próximo.

Alianças
À primeira vista, o conservador Noboa leva alguma vantagem na composição de alianças para o segundo turno, pois deverá contar com os apoios de Gilmar Gutierrez (irmão do ex-presidente Lúcio Gutierrez), provável terceiro colocado no primeiro turno, e de Cynthia Viteri (quinta colocada e assumidamente conservadora).

Por outro lado, Correa deve obter o apoio do candidato de centro-esquerda León Roldós, que liderou boa parte das pesquisas anteriores às eleições, mas deve acabar o primeiro turno na quarta posição.

Apesar dessa provável divisão entre os cinco principais candidatos, analistas políticos do país consideram quaisquer prognósticos nesse sentido apressados.

O diário argentino Página 12 entrevistou alguns especialistas equatorianos e constatou essa dificuldade de prever qual a escolha que a população do país fará. É consensual entre eles a clara divisão entre um projeto de esquerda e outro de direita no país, mas da mesma forma é muito acentuada a falta de ideologia no país, após seguidos escândalos e trocas de presidentes na última década.

O TSE acredita que até quinta-feira já tenha os resultados finais consolidados. Apesar da contagem ainda estar em andamento, os dois candidatos que devem disputar o segundo turno já têm ido atrás de aliados para o restante da campanha eleitoral.