Governo lança no Rio banco de DNA de desaparecidos políticos

O vice-presidente do PCdoB/RJ, Djalma Oliveira, participou no dia 6 do lançamento do Banco de DNA na UFRJ, Praia Vermelha. Djalma é irmão de uma das desaparecidas na Guerrilha do Araguaia (Dina) e doou uma amostra do seu sangue.

Foram coletadas amostras de sangue de familiares de mortos e desaparecidos políticos, cujos restos mortais até os dias de hoje não foram identificados.


O ato foi dirigido pelo Ministro Paulo Vannuchi, da SEDH – Secretaria Especial dos Direitos Humanos. A mesa também contou a presidente do Grupo Tortura Nunca Mais/RJ. Vários familiares de mortos e desaparecidos políticos também compareceram.


As amostras serão usadas para montar um banco de perfis genéticos que está sendo construído pela Comissão de Mortos e Desaparecidos Políticos da SEDH para o esclarecimento de casos ainda sem solução. Os dados serão comparados com o DNA extraído de ossadas encontradas onde prisioneiros políticos foram enterrados.


O banco de DNA era uma reivindicação antiga dos familiares e que só agora se concretiza. A expectativa, agora, é da abertura dos arquivos da Ditadura Militar e o descobrimento do local onde as vítimas foram enterradas.