Governo lança no Rio banco de DNA de desaparecidos políticos
O vice-presidente do PCdoB/RJ, Djalma Oliveira, participou no dia 6 do lançamento do Banco de DNA na UFRJ, Praia Vermelha. Djalma é irmão de uma das desaparecidas na Guerrilha do Araguaia (Dina) e doou uma amostra do seu sangue.
Publicado 06/11/2006 21:07 | Editado 04/03/2020 17:06
Foram coletadas amostras de sangue de familiares de mortos e desaparecidos políticos, cujos restos mortais até os dias de hoje não foram identificados.
O ato foi dirigido pelo Ministro Paulo Vannuchi, da SEDH – Secretaria Especial dos Direitos Humanos. A mesa também contou a presidente do Grupo Tortura Nunca Mais/RJ. Vários familiares de mortos e desaparecidos políticos também compareceram.
As amostras serão usadas para montar um banco de perfis genéticos que está sendo construído pela Comissão de Mortos e Desaparecidos Políticos da SEDH para o esclarecimento de casos ainda sem solução. Os dados serão comparados com o DNA extraído de ossadas encontradas onde prisioneiros políticos foram enterrados.
O banco de DNA era uma reivindicação antiga dos familiares e que só agora se concretiza. A expectativa, agora, é da abertura dos arquivos da Ditadura Militar e o descobrimento do local onde as vítimas foram enterradas.