Impasse nas negociações pode levar metalúrgicos ao dissídio coletivo

Diante da insistência dos empresários do Grupo 19 da Firjan em não negociar um aumento salarial, os metalúrgicos devem continuar as paralisações e levar a questão para o dissídio coletivo.

No dia 22, houve nova negociação entre os empresários e os metalúrgicos, porém mais uma vez não houve acordo. “Diante das dificuldades que encontramos com a Firjan não restará alternativa a não ser o dissídio. Nós apresentamos uma contra-proposta de oito por cento, mas eles ainda consideraram este número alto”, explicou Maurício Ramos, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Rio.




Os metalúrgicos apresentaram uma proposta de 8%, definida em assembléia. Os empresários acenaram com apenas 4,5% de aumento e não avançaram nos benefícios sociais. Além do reajuste, a pauta de reivindicações traz itens como Plano de Saúde, Ticket Refeição, Bolsa-Educação, e principalmente, uma norma com relação ao pagamento da PLR. Com isso, os trabalhadores continuam a mobilização com greves.