Segundo IBGE há mais mulheres chefiando famílias
O número de famílias brasileiras chefiadas por mulheres cresceu 35% entre 1995 e 2005, passando de 22,9% para 30,6% em uma década. No ano passado, mais de 65% dos idosos chefiavam os domicílios onde residiam e a proporção de mães adolescentes aumentou,
Publicado 21/12/2006 13:13 | Editado 04/03/2020 17:12
Além disso, cerca de 6 milhões de pessoas moravam sozinhas. Na região Metropolitana de Porto Alegre, 15% das moradias têm apenas uma pessoa. Os dados, que trazem um panorama das mudanças ocorridas no país nos últimos dez anos, constam na Síntese dos Indicadores Sociais, divulgada ontem pelo IBGE.
Em relação ao número de mulheres chefes de família, os maiores crescimentos foram registrados em Santa Catarina (64,1%) e Mato Grosso (58,8%). Se consideradas as regiões metropolitanas e as famílias onde há presença do cônjuge, a proporção das chefes de família também é significativa: varia de 31% em Porto Alegre a 42% em Salvador.
Quando o assunto é o rendimento médio da população ocupada, de 1995 a 2005 houve queda de 12,7%. Já o rendimento médio dos trabalhadores sem carteira teve aumento de 5,1%, passando de R$ 466,40 para R$ 490,20. No caso dos trabalhadores domésticos, o rendimento médio passou de R$ 358,10 para R$ 401,80. Em 2005, a população economicamente ativa (PEA) somava 96 milhões de pessoas, sendo 56,4% homens e 43,6%, mulheres.
Na educação, os indicadores apontam que a população com 12 anos ou mais de estudo (56,1% de mulheres) praticamente dobrou entre 1995 e 2005. A freqüência ao Ensino Superior quase triplicou.