Biodiesel pode garantir sustentabilidade de assentados

A “agricultura energética”, destinada à produção de biodiesel, pode beneficiar as famílias de assentados de programas de reforma agrária, segundo a opinião do presidente da Faesp (Federação da Agricultura do Estado de São Paulo), Fábio Meireles.

Ele acredita que, no segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o biodiesel pode se tornar uma fonte de sustentabilidade para essas famílias, a partir de uma política do governo federal que integre empresas do ramo e a agricultura familiar.



Por se tratar de uma agricultura energética, o biodiesel deve estar interligado num sistema de governo que desenvolva o agronegócio, absorvendo múltiplas atividades, para ajudar no fortalecimento econômico das empresas, sem perder de vista a agricultura familiar. Esse programa integrado pode permitir às famílias de assentados um espaço para sua sustentabilidade.



Biodiesel é um combustível biodegradável derivado de fontes renováveis, que pode ser obtido por diferentes processos tais como o craqueamento, a esterificação ou pela transesterificação. Pode ser produzido a partir de gorduras animais ou de óleos vegetais, existindo dezenas de espécies vegetais no Brasil que podem ser utilizadas, tais como mamona, dendê ( palma ), girassol, babaçu, amendoim, pinhão manso e soja, entre outras.



O biodiesel substitui total ou parcialmente o óleo diesel de petróleo em motores ciclodiesel automotivos (de caminhões, tratores, camionetas, automóveis, etc) ou estacionários (geradores de eletricidade, calor, etc). Pode ser usado puro ou misturado ao diesel em diversas proporções. A mistura de 2% de biodiesel ao diesel de petróleo é chamada de B2 e assim sucessivamente, até o biodiesel puro, denominado B100.



Da redação, com agências