Irã pede o fim da política aventureira dos Estados Unidos

O governo do Irã pediu neste sábado (13/1) que a “política aventureira” dos Estados Unidos no Iraque seja detida, após a incursão militar norte-americana no consulado iraniano de Erbil, norte do país, em uma ação que, segundo Washington, foi autorizada pe

“As ações ilegais e a política aventureira dos Estados Unidos devem acabar no Iraque”, disse o chanceler iraniano, Manuchehr Mottaki, em um telefonema ao seu colega iraquiano, Hoshiyar Zebari, informou a agência oficial iraniana Irna.



As tropas norte-americanas prenderam seis funcionários iranianos na sede diplomática definida por Teerã como seu “consultado geral” em Erbil, na madrugada de quinta-feira. Um dos detidos foi solto na sexta-feira.



Segundo a versão dos Estados Unidos, o edifício não foi reconhecido como um consulado pelas autoridades de Bagdá e por isso, não tinha imunidade diplomática. A ação dos soldados “é contrária às regras da Convenção de Viena e é uma aberta interferência nas relações fraternas entre Irã e Iraque”, disse Mottaki.



Na sexta-feira, a chancelaria iraniana convocou os embaixadores iraquiano e suíço, que respondem pelos interesses norte-americanos em Teerã, para apresentar um protesto formal. Segundo a Irna, ao embaixador iraquiano foi pedido que seu governo faça sérios esforços para obter a libertação dos cinco iranianos detidos.