2007 será crucial para oposição à “independência de Taiwan”

Yang Yi indicou como tarefas mais importantes e urgentes dos compatriotas chineses “frear resolutamente as atividades secessionistas pela 'independência de Taiwan' e preservar a paz dos dois lados do Estreito.

“Faremos os mais ingentes esforços, com nossa máxima sinceridade, para buscar a reunificação pacífica. Não podemos tolerar a 'independência de Taiwan' e nem permitir que quem quer que seja separe Taiwan da China, seja por que meio for”, declarou Yang.

Tensões a partir de 2000

A província chinesa de Taiwan — uma ilha do Mar da China com 36 mil km quadrados de área e 23 milhões de habitantes — acha-se politicamente separada da parte continental do país desde a vitória da Revolução Popular em 1949. A partir de então, foi governada por meio século pelo Kuomitang, o partido derrotado no continente pela revolução, com apoio estadunidense nos quadros da Guerra Fria.

O Kuomitang, porém, manteve a concepção de “uma só China” e a perspectiva de reunificação do país. Este quadro mudou em 2000, com a eleição para a presidência de Ch'en Shui-pien, do Partido Democrático Progressista, com uma plataforma separatista. As tensões daí decorrentes contrastam com as relações comerciais e econômicas cada vez mais estreitas entre os dois lados do Estreito.

Pequim oferece ursos panda a Taiwan

A parte continental da China solicitou nesta quarta-feira (17) às autoridades de Taiwan autorização para enviar à ilha dois ursos panda-gigante. Em maio de 2005 Pequim já oferecera o presente um casal de ursos panda — grandes mamíferos que se tornaram símbolo mundial das espécies ameaçadas de extinção — mas as autoridades taiwanesas não permitiram o envio.

“Esperamos que Taiwan mudará de atitude, corresponderá ao desejo do povo e fará esforços para facilitar essa questão”, disse Yang-Yi. Ele informou que os ursos estão atualmente no Centro de Pesquisas sobre o Panda Gigante, em Wolong, no Sichuan, cercados de cuidados.

Yang disse que o oferecimento dos pandas mostra o sentimento de afinidade do povo chinês da parte continental para com o de Taiwan. “É uma boa coisa, que beneficiará as relações entre os compatriotas de ambos os lados do Estreito. Nós continuaremos a impulsioná-la”, afirmou.

Com informações da Agência Xinhua (http://www.french.xinhuanet.com/)