Movimento Unido Vascaíno impede posse de Eurico Miranda

A cerimônia de posse dos 150 novos integrantes do conselho deliberativo do Vasco, que indicariam Eurico Miranda para mais um mandato na presidência do clube, realizada na noite da última segunda-feira, foi interrompida após a chegada de um oficial de Just

A interrupção se deu por uma decisão do desembargador Roberto Felinto, da 8ª Vara Cível, que manteve, no início da noite, a liminar concedida ao Movimento Unido Vascaíno (MUV) suspendendo a posse dos conselheiros.


 


De acordo com o presidente do MUV, José Henrique Coelho, o departamento jurídico do clube de São Januário já tinha tomado conhecimento do despacho do desembargador antes do início do evento.


 


A cerimônia foi iniciada às 20 horas, na sede náutica do clube, na Lagoa. No entanto, 36 minutos depois, representantes do grupo de oposição chegaram ao local acompanhados de um oficial de justiça, decretando a paralisação da festa.


 


O diretor jurídico da chapa opositora à atual gestão, Luiz Américo de Paula Chaves, acusou ter sido agredido. “Quando entrei, começaram a me xingar, dizendo que eu tinha que ir embora porque não era do clube. Na saída, levei um tapa pelas costas”, declarou em entrevista à Rádio Globo.


 


Já Eurico Miranda afirmou que a posse dos conselheiros havia acontecido, mas resolveu acatar a decisão do desembargador. “Os conselheiros já tinham sido empossados, mas por respeito a essa decisão interrompemos”, disse.


 


Nos próximos dias, o MUV vai analisar a lista dos sócios que votaram nas eleições de novembro. Após a análise, o documento será entregue à Justiça, que dará o veredicto sobre a realização de novo processo eleitoral. Os opositores acusam a situação de fraudar a listagem, incluindo nomes de associados que estariam impedidos de votar.