Chinaglia pede em carta voto dos parlamentares

O candidato do PT à Presidência da Câmara, Arlindo Chinaglia (SP), também enviou carta aos 513 deputados que votam nas eleições do dia 1o de fevereiro para escolha dos novos dirigentes da Casa, pedindo voto.

Chinaglia faz referência ao regime de proporcionalidade para ocupação dos espaços nas comissões, na Mesa, o tempo de liderança, etc apontado como “o caminho democrático para expressar, no Parlamento, a mesma proporção determinada pelos cidadãos e cidadãs que através do voto nos elegeram”.


 


O candidato petista fala sobre a crise  política que marcou os últimos anos da sessão legislativa, defendendo “um Legislativo atuante, soberano e respeitado”. E garante aos parlamentares que já conta com o apoio de deputados e deputadas de vários partidos, tanto da base de apoio como da oposição para presidir a Câmara.


 


No texto, o candidato petista se restringe às questões mais internas da Casa, se comprometendo com reajuste, espaço físico, atualizar o regimento interno e defender a Casa de “ataques injustos à instituição ou aos parlamentares”.


 


Disse ainda que vai “priorizar as iniciativas dos parlamentares, a começar pelos projetos de lei”, acrescentando que “atuaremos para que o critério de urgência e relevância na edição de medidas provisórias seja efetivamente respeitado”.


 


Sobre o reajuste dos deputados, que tanta polêmica provocou no final do ano passado, Chinaglia destaca que não existem “temas proibidos, sejam as condições de trabalho, a relação independente e harmônica com os outros poderes, a remuneração dos deputados e senadores que resolveremos de imediato em debate breve, sereno e transparente”.


 


De Brasília
Márcia Xavier