Principais partidos já definiram que candidato apoiarão
A dois dias da eleição da Mesa Diretora da Câmara, as principais bancadas já definiram posição em relação ao cargo mais importante, a Presidência da Casa. O último dos principais partidos a anunciar apoio foi o PDT, que decidiu na tarde desta terça-fei
Publicado 30/01/2007 23:29
Aldo Rebelo tem o apoio do PCdoB (13 deputados na próxima legislatura), PFL (63 deputados), PSB (27 deputados) e PDT (23 deputados). Arlindo Chinaglia é apoiado pelo PT (83 deputados), PMDB (90 deputados), PP (41 deputados), PR (31 deputados) e PTB (22 deputados). Já Gustavo Fruet tem o apoio do PSDB (64 deputados) e PPS (21 deputados).
O Psol, que terá três deputados, vai orientar sua bancada a votar em branco no primeiro turno. O PV (13 deputados) decidiu deixar sua bancada livre para votar no primeiro turno, mas vai se reunir ao final da primeira votação para definir a orientação para o segundo turno. Já o PTC (3 deputados), segundo informações do líder da bancada, deputado Carlos Willian (MG), se reunirá nesta quarta-feira pela manhã para decidir sua posição. O PSC (8 deputados) realizou reunião nesta terça-feira, mas ainda não anunciou sua decisão.
Enquetes revelam outra matemática
As informações sobre as futuras bancadas são da Secretaria-Geral da Mesa e contemplam as mudanças de partido efetuadas após as eleições até esta terça-feira. Em razão de dissidências nas bancadas de alguns partidos, não se pode dizer que os candidatos receberão número de votos igual à soma dos deputados das siglas que os apóiam.
As enquetes realizadas por dois grandes jornais (Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo) com a maioria dos deputados que irão escolher a futura mesa diretora da Câmara revelam que, com exceção do PCdoB, nenhum outro partido deve votar ''fechado'' no candidato que apóia oficialmente. Até mesmo no PT, partido do candidato Arlindo Chinaglia, deve haver votos contrários ao candidato petista.
Segundo enquete feita na semana passada pelo jornal O Estado de S. Paulo com 416 dos 513 deputados (81%), Chinaglia obteve 174 votos, ou 41,8%, seguido por Aldo, com 113 (27,2%), e Fruet, com 80 (19,2%). Para se eleger será necessário atingir a maioria absoluta de 257 votos – metade dos deputados mais um. No segundo turno vale a maioria simples.
Já a enquete feita pela Folha de S. Paulo entrevistou 441 parlamentares da nova legislatura – 85,96% dos eleitos – entre 8 e 26 de janeiro e mostrou que 35,1% (155) dos deputados entrevistados votariam em Chinaglia; 29,2% (129) em Aldo; e 14,5% (64) em Fruet. Dentre os eleitos, há 21,2% (93) que não quiseram revelar o voto.
Num segundo turno entre Chinaglia e Aldo, 36,9% (162) dos deputados dizem prefeirr o petista, enquanto 31% (137) optam pelo comunista. Outros 32,1% (142) dos parlamentares consultados não revelaram em quem votariam.
Na hipótese de Chinaglia e Fruet disputarem o segundo turno, o candidato tucano perderia. Enquanto ele recebe 27,8% (122) das intenções de votos, Chinaglia obtém 45,8% (201). Outros 26,4% (118) não opinaram.
Da redação,
com agências