Trabalhadores criam rede global para avançar a luta contra a opressão no FSM

Um dos destaques das discussões da 7ª edição do Fórum Social Mundial, realizado de 20 a 25 de janeiro, em Nairóbi, no Quênia, ao leste do Continente Africano, foi a criação da Rede Global do Trabalho.A Rede é fruto de decisão da assembléia geral de ent

Conforme a sindicalista Abgail Pereira, de Caxias do Sul, que representou no Fórum a Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio e Serviços da CUT, a Rede deverá ser uma importante ferramenta para  fazer frente aos desafios dos trabalhadores e fortalecer o sindicalismo de luta contra  todas as formas de opressão do capital.


 


No final da Assembléia foram aprovadas propostas que constaram de documento entregue aos organizadores do Fórum Social Mundial, para que sejam priorizadas as questões do trabalho. As entidades posicionaram-se com muita ênfase contra as mazelas do neoliberalismo, que reserva aos trabalhadores o desemprego, os baixos salários, a flexibilização de direitos  e a precarização das condições de vida e trabalho.


 


Abgail Pereira diz que as discussões sobre o trabalho estavam sendo secundarizadas no Fórum: “É preciso dar mais visibilidade e centralidade para as questões relacionadas ao trabalho, para alcançarmos o objetivo de combater o neoliberalismo. Os movimentos sociais e a sociedade em geral precisam  se conscientizar que a complexidade desta luta  exige ações cada vez mais globais e unificadas.”


 



Márcia Carvalho
Caxias do Sul