Trabalhadores criam rede global para avançar a luta contra a opressão no FSM
Um dos destaques das discussões da 7ª edição do Fórum Social Mundial, realizado de 20 a 25 de janeiro, em Nairóbi, no Quênia, ao leste do Continente Africano, foi a criação da Rede Global do Trabalho.A Rede é fruto de decisão da assembléia geral de ent
Publicado 01/02/2007 15:45 | Editado 04/03/2020 17:12
Conforme a sindicalista Abgail Pereira, de Caxias do Sul, que representou no Fórum a Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio e Serviços da CUT, a Rede deverá ser uma importante ferramenta para fazer frente aos desafios dos trabalhadores e fortalecer o sindicalismo de luta contra todas as formas de opressão do capital.
No final da Assembléia foram aprovadas propostas que constaram de documento entregue aos organizadores do Fórum Social Mundial, para que sejam priorizadas as questões do trabalho. As entidades posicionaram-se com muita ênfase contra as mazelas do neoliberalismo, que reserva aos trabalhadores o desemprego, os baixos salários, a flexibilização de direitos e a precarização das condições de vida e trabalho.
Abgail Pereira diz que as discussões sobre o trabalho estavam sendo secundarizadas no Fórum: “É preciso dar mais visibilidade e centralidade para as questões relacionadas ao trabalho, para alcançarmos o objetivo de combater o neoliberalismo. Os movimentos sociais e a sociedade em geral precisam se conscientizar que a complexidade desta luta exige ações cada vez mais globais e unificadas.”
Márcia Carvalho
Caxias do Sul