Economistas criticam FMI e Banco Mundial em Cuba

Os delegados responsabilizaram ambas as instituições pelo fracasso econômico da América Latina e o Caribe, onde têm imposto esmagadoras políticas neoliberais há mais de dois décadas.

Foi  apresentado o trabalho “Redução da pobreza e o crescimento na América Latina” pelo funcionário do Banco Mundial Humberto López, na 1ª sessão do encontro, aberto na segunda-feira em Havana e Julio Gambina, da universidade do Rosário, na Argentina, denunciou o fiasco dos modelos neoliberais aplicados a partir de 1980 na região, recomendados como pensamento único pelas duas instituições financeiras internacionais.

O belga Eric Toussaint, presidente do comitê pelo cancelamento da dívida externa do Terceiro Mundo, denominou de hipócrita o Banco Mundial, que quer se mostrar como se estivesse preocupado com os pobres quando , na verdade eles apenas  beneficiam ao capital estrangeiro e as multinacionais.

Roberto Verrier — presidente da Associação Nacional de Economistas e Contadores de Cuba — se referiu ao presidente Fidel Castro que  luta imenso há anos pela preservação da espécie humana.