Casa Branca anuncia visita de Bush ao Brasil

O porta-voz da Casa Branca, Tony Snow, informou na quinta-feira (8/2), que o presidente americano George W. Bush visitará o Brasil, onde deverá chegar no próximo dia 8 de março. De acordo com Snow, Bush irá se encontrar com o presidente Luiz Inácio Lul

O Brasil e os Estados Unidos respondem juntos por 70% da produção e do consumo mundiais de etanol.  O subsecretário de Assuntos Políticos do Departamento de Estado americano, Nicholas Burns, que esteve no Brasil nesta semana, disse que o etanol norteou boa parte dos encontros que manteve com autoridades brasileiras.


 


O novo embaixador brasileiro em Washington, Antônio Patriota, anunciou no começo desta semana que Brasil e Estados Unidos estão negociando um padrão técnico para o etanol, o que representaria o passo inicial para transformação do álcool combustível em uma commodity internacional, que seria negociada em bolsas de mercadorias como o petróleo ou a soja.


 


O porta-voz Tony Snow informou ainda que durante sua passagem pelo Brasil, o presidente americano irá se encontrar com outras lideranças da sociedade brasileira.


 


O líder americano estará acompanhado da primeira-dama americana, Laura Bush, e irá também a Uruguai, Colômbia, Guatemala e México.


 


De acordo com Snow, a viagem visa ''frisar o compromisso americano com o Hemisfério Ocidental e destacar a nossa agenda em comum''.


 


Antecipando a viagem do líder americano, o Brasil recebeu nesta semana a visita de dois altos representantes do governo dos Estados Unidos, o subsecretário Nicholas Burns e o secretário de Justiça do país, Alberto Gonzalez.


 


Uma das missões dos dois enviados era pressionar o governo brasileiro a adotar uma posição de confrontamento à Venezuela. Pretendiam fazer o país se distanciar  e isolar o vizinho do norte.


 


Na semana passada, em Washington, o subsecretário Nicholas Burns havia dito que a delegação americana não pretendia discutir a Venezuela com as autoridades brasileiras e que o propósito da viagem era se concentrar nos ''amigos'', como Brasil e Argentina.


 


Mas o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Celso Amorim, desmentiu as alegações de Burns, revelando que um dos temas do encontro que manteve com Burns foi justamente o país presidido por Hugo Chávez.