Equador indica que irá renegociar contratos de petróleo

O governo do Equador informou no último sábado (10/2) que planeja renegociar alguns contratos de petróleo para impulsionar o recebimento estatal de produto de empresas estrangeiras que operam no país, atualmente o quinto maior produtor de petróleo da Amér

Segundo o presidente Rafael Correa, o Equador começou a desenhar uma estratégia para renegociar os contratos estrangeiros de petróleo. “Nós iremos renegociar contratos em que, em média, recebemos apenas 20% do petróleo que eles retiram do solo”, afirmou em seu comunicado semanal no rádio.



O presidente, no entanto, não detalhou quantos contratos planeja renegociar e em quanto quer aumentar a parcela do governo desses contratos.



Correa disse ainda que o Equador planeja desenvolver o projeto Ishpingo-Tambococha-Tuputini, ou ITT, um grande campo petrolífero na Amazônia. “Em princípio, nós vamos desenvolver o ITT, mas com pouco impacto ambiental”, disse o presidente, sem informar quando o desenvolvimento começará ou se será leiloado a empresas privadas.



Segundo Correa, o campo, que possui cerca de 900 milhões de barris em reservas, pode gerar até US$ 1 bilhão em receita para o Estado a cada ano.



O chefe da empresa estatal de petróleo Petroecuador disse em janeiro que várias empresas latino-americanas, incluindo a Petrobras e a venezuelana PDVSA, estavam interessadas em formar um consórcio para desenvolver o ITT. Para tanto, o campo exige um investimento de cerca de US$ 3 bilhões.