PIB do interior paulista empata com o da Grande São Paulo

O PIB do interior paulista está empatado tecnicamente com o da Região Metropolitana de São Paulo, e deve vencer a corrida em breve. O escore atual é de  US$ 135,9 bilhões contra US$ 138,6 bilhões. Mas nos últimos quatro anos o interior avançou 3,7 po

O texto dos jornalistas Marcelo Rehder e Agnaldo Brito frisa que este número coloca o interior paulista acima do Chile em matéria de força econômica. Na verdade, a julgar pela projeção da MB, ele supera não só o Chile (US$ 100,3 bilhões de PIB no ano passado) como também a Colômbia (US$105.5 bilhões) perdendo apenas para as três maiores economias sul-americanas – o Brasill como um todo, a Argentina e a Venezuela.



Interior de SP tem mais PIB que o Nordeste



“No território brasileiro, o interior paulista não tem rivais em poder econômico, com exceção da Região Metropolitana de São Paulo. Sua participação no PIB do País é de 15,3%, praticamente metade da contribuição do Estado, de 30,9%, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) referentes a 2004”, diz o Estadão.



Os números impressionam. O “país” do interior paulista (descontando os 39 municípios da Região Metropolitana de São Paulo) fica com uma fatia do PIB brasileiro superior ao de qualquer outra unidade da Federação: supera o Rio de Janeiro (12,6%), Minas Gerais (9,4%) e o Rio Grande do Sul (9,4%). Ultrapassa também a soma de todos os nove estados do Nordeste (14,1%). Os números são de 2004, os mais recentes fornecidos pelo IBGE.



Fatia de SP como um todo tende a diminuir



O artigo fornece exemplos de migração da capital para o interior paulista: a indústria que produz os embutidos Cerati, localizada dentro da favela Heliópolis, em São Paulo, mudou-se para Vinhedo, a 60 km. A fábrica de pães Wickbold foi para Hoirtolândia, a 105 km.



Tendencialmente, porém, a participação global do estado de São Paulo na produção nacional de riquezas tende a declinar. Em 1980, a fatia paulista no PIB brasileiro chegava a 39,9%; em 1994, reduzira-se para 36,3%, bem acima dos 30,9% de 2004.



Com informações do Estado de S. Paulo