Presidente do Metrô caiu, mas Linha 4 continua com problemas

O então presidente da Cia. do Metropolitano, Luiz Carlos Frayze David, foi exonerado, mas os problemas das obras da Linha 4 – Amarela continuam existindo. Ainda hoje a imprensa divulgou que o Consórcio Via Amarela admitiu “que usou material em desconformi

As causas da tragédia ocorrida em 12 de janeiro ainda não foram apuradas, as falhas nas soldagens da estação Fradique Coutinho ainda não foram solucionadas, os problemas de concretagem se multiplicam e a população continua vivendo insegura, com rachaduras que atravessam suas casas, ou então improvisando suas vidas em hotéis, já que suas residências foram interditadas e até demolidas.
 


Contudo, o Sindicato dos Metroviários de SP continuará reivindicando que toda a obra da Linha 4 seja interrompida, que representantes da sociedade científica participem da investigação encomendada ao Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), bem como a inclusão do corpo técnico do Metrô na fiscalização das obras, como aconteceu durante a construção das linhas 1 – Azul, 2 – Verde e 3 – Vermelha.
 


O Sindicato também reivindica que o ex-governador, Geraldo Alckmin, e o ex-secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, sejam intimados para explicar por que submeteram o estado de São Paulo ao Banco Mundial; por que afastaram os metroviários da fiscalização da obra; por que deixaram o consórcio Via Amarela livre para fazer o que bem entendesse e, principalmente, por que uma obra tão importante para SP chegou a este estado de abandono técnico, expresso pelas diversas denúncias que chegam a imprensa.
 


É inadmissível que a vida de trabalhadores e cidadãos seja colocada em risco por conta da irresponsabilidade de pessoas ambiciosas, que preferem economizar a garantir a segurança da população.
 


O Sindicato dos Metroviários de SP continuará defendendo uma das suas históricas bandeiras, que é a ampliação da malha metroviária da cidade, com Metrô público, estatal e de qualidade.