Carteiros lutam por adicional de periculosidade

Cerca de quatro mil carteiros estão afastados do trabalho por problema de doença. Os números demonstram os riscos que a categoria enfrenta na atividade profissional. Os representantes dos Sindicato dos Carteiros estiveram, nesta terça-feira (27), na Câ

Segundo o presidente do Sindicato dos Carteiros no Distrito Federal, Moisés Leme, eles querem urgência na apreciação da matéria que está na Comissão de Trabalho. Segundo ele, “a periculosidade para os carteiros é um referencial histórico para os 53 mil carteiros de todo país”, expostos a doenças como atropelamento, câncer de pele, hérnia de disco, varizes e até raiva canina, além de outras doenças ocupacionais que provocam risco de doença e de morte aos trabalhadores.


 


O projeto de lei de autoria do senador Paulo Paim (PT-RS), recebeu parecer favorável da relatora, deputada Luciana Genro (PSOL-RS). A deputada reconhece como verdadeiras as queixas da categoria, dizendo que “os carteiros, considerando suas atividades, trabalham em condições perigosas, pois são freqüentes os casos de atropelamento, ataque de cães, acidentes na hora de subir e descer de ônibus, quedas e torções devido às condições geográficas adversas”.


 


Também o senador Mão Santa (PMDB-PI), em seu parecer apresentado na Comissão de Assuntos Sociais do Senado Federal, recomenda a aprovação do Projeto, destacando que “o trabalho em vias públicas envolve perigos e riscos à saúde e exige do profissional uma atenção redobrada. E os carteiros cumprem praticamente toda a sua jornada de trabalho nestas condições: tráfego intenso ou lugares ermos, cães de guarda e vadios, chuva ou sol escaldante etc.”


 


De Brasília
Márcia Xavier