Trabalhadores da construção civil entram em greve na BA

Cerca de 200 obras de construção civil em Salvador – entre elas um shopping center, com previsão de entrega em abril – estão paralisadas depois que o Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil e da Madeira da Bahia (Sintracom-BA) decidiu promover uma

O Sintracom faz questão de um aumento de 9% nos vencimentos dos operários – baseado, sobretudo, na projeção de que o crescimento do setor na Bahia crave em 7% no levantamento relativo a 2006, comparado a 2005. O Sindicato das Indústrias da Construção (Sinduscom) chegou a fazer uma contraproposta de 6%, mas, segundo o presidente da entidade, Vicente Mattos, a oferta não é mais válida. “Com a greve, as negociações começam do zero novamente”, afirma.


 


Segundo o vice-presidente da Sintracon, Raimundo Brito, a paralisação já atinge 95% dos 18 mil operários registrados de Salvador – e o desafio, agora, é integrar os 27 mil trabalhadores da construção civil registrados no interior. “Com a greve deflagrada, o movimento ganha força”, acredita. “Podemos passar bastante tempo de braços cruzados.” Em 2003, os trabalhadores da construção civil na Bahia chegaram a ficar um mês parados, por causa de uma greve.