MEC estuda como premiar cadastramento de livros usados

Em entrevista à Rádio Nacional, ela disse que os 100 milhões de livros didáticos e paradidáticos distribuídos todos os anos às escolas públicas do ensino fundamental têm vida útil média de três anos. Por isso, é necessário que os alunos tratem o livro com carinho, preservando-o para que possa ser utilizado por outros alunos nos anos seguintes.

“O livro deve ser devolvido à escola no final de cada ano, e caso isso não ocorra pode gerar algumas faltas e dificuldades para os novos alunos”, como explicou a coordenadora. Para evitar isso, ela disse que o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) promove, vez em quando, campanhas de conscientização sobre conservação e devolução dos livros.

Algumas escolas chegam, inclusive, a promover datas para “encapamento” de livros, com o objetivo de aumentar a durabilidade do material. Outras fazem o dia da devolução, com cerimônias formais para a entrega do material que é considerado “bem público, de uso comum”. A coordenadora afirmou que o único livro descartável no final do ano é o de primeira série,  no qual o aluno precisa fazer anotações.

Sonia Schwartz lembrou que todos os livros didáticos já foram encaminhados às escolas públicas de ensino fundamental, até à oitava série, ainda no mês de janeiro. segundo ela, caso tenha necessidade de reposição, a escola deve contatar o FNDE pelo telefone 0800-616161 ou pelo endereço eletrônico www.fnde.gov.br. A entrega do material será feita pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT).

A coordenadora adiantou que as escolas públicas de ensino médio (antigo científico ou 2º Grau) também já estão recebendo livros didáticos, num programa que começou a ser implantado há três anos, e que estende o atendimento de forma progressiva. Por enquanto, foram entregues livros de português, matemática e biologia e em seguida serão disstribuídos também os de história.

Fonte: Agência Brasil