Real mais forte impulsiona alta no custo de vida em SP e RJ

Segundo lista divulgada pela Economist Intelligence Unit (EIU), grupo britânico de pesquisas da revista The Economist, São Paulo e Rio de Janeiro avançaram oito posições no ranking das cidades com o custo de vida mais caro. A valorização

O custo de vida é calculado pela EIU é medido com base nos valores de uma cesta de produtos e serviços em dólar.



No relatório, o Brasil é citado, junto com o Paraguai, como os únicos países da América Latina onde o custo de vida para quem vem de fora aumentou. O índice de custo de vida no Rio e São Paulo subiu 4% em relação ao ano passado.



Os custos de vida no país representam dois terços de Nova York, enquanto a Guatemala é considerado o local com custo de vida mais caro na América Latina, se mantendo acima do México no ranking nos últimos doze meses.



“A principal causa dos avanços do Brasil em termos de custo de vida no ranking é o fortalecimento da moeda do país que impulsiona à inflação”, ressalta o editor da lista na revista The Economist.



Outros países
Apesar do avanço das duas metrópoles, o relatório aponta que os países sul-americanos possuem ainda custo de vida baixo. As cidades da Europa não perdem seus lugares no topo do ranking. Tóquio, que no ano passado ocupava o segundo lugar da lista, despencou para o quinto, dando lugar a Paris, Copenhague e Londres.



A cidade de Oslo, na Noruega, ocupa o primeiro lugar como cidade mais cara do mundo. “A força das moedas européias tem uma grande influência, mas os preços na Europa estão crescendo, enquanto no Japão se mantêm estáveis”, diz Jon Copestake, editor da seção de custo de vida.



A cidade de Moscou (26º), na Rússia, foi ultrapassou Nova York (28º) no ranking, a cidade mais cara do mundo fora da Europa e Ásia.