Equador vê marchas por Constituinte em Quito e Guayaquil

“Vamos às ruas marchar, mostrar para os meios de comunicação vendidos a grupos de poder, às máfias políticas orquestradas pelo Tribunal Supremo Eleitora (TSE) que não há retorno, que não vamos suportar mais abusos, mas de forma pacífica”. O anúncio feito pelo presidente do Equador, Rafael Correa, repercutiu entre as organizações sociais do país, que continuam organizando atividades pacíficas pelo direito ao plebiscito.

A marcha tem o objetivo de reivindicar uma Constituição própria “que refunde o país e construa a Pátria para todos os equatorianos, que recupere para o povo todas as soberanias, o poder político e o poder econômico. Isto quer dizer que os recursos naturais e a biodiversidade sirvam para o desenvolvimento dos povos e que a econômica esteja a serviço do povo e não seja método para a exploração”.

As organizações acrescentam que o presidente da república deve contar com o respaldo e a mobilização nacional de todas as forças populares do Equador, assim como de seus imigrantes que amam seu país, que defendem sua soberania e independência nacional, que lutam por sua integridade e seu direito para construir um novo Estado de Direito e Justiça.

Além disso, os manifestantes rechaçam a manobra e a conspiração arquitetada pelos meios de comunicação nacionais e internacionais, vendidos aos grupos de poder e à coalizão de direita equatoriana, que cada vez mais tentar qualificar Correa como “ditador”, apesar de sua vitória conquistada nas urnas.