Mães da Praça de Maio saúdam a condenação de genocidas

Alfredo Ignacio Astiz, conhecido como o anjo ruivo ou o anjo da morte, é um capitão de fragata da Marinha Argentina, que durante a ditadura militar na  Argentina se infiltrou nas  organizações de direitos humanos como espião. Entre os delitos de lesa humanidade que se atribuem a ele há casos de grande repercussão  internacional como o seqüestro, tortura e desaparecimento de duas freiras francesas, Alice Domon e Léonie Duquet, pelos quais já havia sido condenado à prisão perpétua na França.

O comunicado da Associação das Mães da Praça de Maio destaca  que “… o mais  importante é saber que esta condenação, mais cedo ou mais tarde, será cumprida na Argentina, como conseqüência dos processo aos quais respondem diante de nossos Tribunais. Estamos convencidas de que finalmente poderemos ver se realizar nossa palavra de ordem de prisão para os genocidas, como deve ser a punição àqueles que maltrataram nossos filhos e os milhares de lutadores que foram perseguidos, torturados, presos e assassinados por lutar por um pais e uma sociedade mais justos.”

E finaliza: “Cremos que esta é uma boa notícia para se destacar, porque fortalece  o caminho que fazemos há 30 anos, para ver atrás das grades os assassinos responsáveis pela matança de toda uma geração.”