Retomada de poder do governo revolucionário da Venezuela completa cinco anos

Em memória ao dia 13 de abril, que se comemora os cinco anos da retomada do poder do governo revolucionário da Venezuela, após o golpe de 11 de abril orquestrado por Washington, o PCdoB exibe nesta sexta-feira (13/04), a partir das 19h, o filme “A Revo

No início de 2002, o presidente Hugo Chávez interveio a direção da empresa Petróleos da Venezuela (PDVSA) que na verdade atuava como uma empresa autônoma e continuava praticamente a serviço e disposição dos Estados Unidos da América (EUA). A mudança na direção significou para os EUA a sentença de morte do governo que, aliás, já havia sido decretada tempo atrás.
 
Dias finais do mês de março, se realizaram várias visitas de altos dirigentes da oposição Venezuelana à Casa Branca, em Washington. Um dos principais, era o golpista Carlos Ortega. Articulavam a execução do golpe que derrubaria o governo civil constituído pelo povo para colocar o governo ditatorial a serviço dos interesses do comando norte-americano.
 
A História
 
No dia 11 de abril, que executou o golpe, a oposição convocou uma manifestação contra o governo. A revolta se concentraria na sede da PDVSA, manifestando contra a decisão do governo de mudar a direção da empresa. A estratégia era sabendo que no Palácio de Miraflores se encontrava outra manifestação de apoio ao governo. Era o momento para jogar a manifestação da oposição contra as pessoas que apoiavam o governo, aproveitando a confusão para ativar franco-atiradores previamente colocados que atiraram nos manifestantes da oposição e culpar das mortes o presidente Chávez. Seguidamente, viria a atuação dos generais golpistas que exigiram a renúncia de Chávez, ameaçando bombardear o Palácio. Renúncia que este não assinou e preferiu entregar-se prisioneiro para evitar derramamento de sangue.
 
Foi feito prisioneiro num forte militar da cidade de Caracas, enquanto de instalava um governo ditatorial comandado por Pedro Carmona sob o apoio do governo norte-americano. Um dia depois, o povo começava a posicionar-se ao redor do forte militar para manifestar o seu apoio, enquanto que os meios de comunicação se encarregavam de anunciar que o presidente havia renunciado e saído do País.
 
Mesmo assim, a situação se tornou difícil, pois a ordem de assassiná-lo já tinha sido dada o qual foi evitado por um grupo de dignos oficiais e pela pressão do povo que começava a aumentar. Esse dia é transladado à localidade de Turiamo, enquanto articulavam com o governo dos Estados Unidos. A proposta era enviar Chávez para ser julgado pelos americanos por crimes que eles se encarregariam de inventar.
 
As instruções eram levá-lo para a ilha da Orchila, onde seria entregue ao governo de George Bush. Só que antes da sua saída de Turiamo um valente soldado herói conversou com ele e ao saber da mentira da sua renúncia lhe pediu que o escrevesse para transmiti-lo ao povo que estava sendo vilmente enganado pelos meios locais e pela CNN.
 
Essa informação chegou ao povo que em massas exigiam a presença do Chávez. Graças a isso e a uma intervenção militar das tropas fiéis conseguiu voltar ao poder às 47 horas de ter sido deposto.
 
Com esta ação, se deu continuidade ao projeto socialista implantado pelo presidente Chávez. O governo tomou controle real da empresa e a colocou ao serviço do povo. Desta forma, se provou que os países na América Latina não estão mais dispostos a obedecer as regras do imperialismo norte-americano.


 


 


De Manaus,
Cinthia Guimarães e Héctor Robles