Maioria das domésticas é negra e não tem carteira assinada

Estudo divulgado pela Fundação Seade em parceria com o Conselho Estadual da Condição Feminina revelou o perfil da empregada doméstica da Região Metropolitana de São Paulo – profissão de 17,7% das mulheres da região.

Ocupada majoritariamente por mulheres (95,5%), a carreira é a segunda maior empregadora de mão-de-obra da Grande São Paulo e a única cuja maioria dos profissionais é do sexo feminino. Desse total, 53,6% são negras e apenas 33% exercem a atividade com carteira de trabalho assinada.


 


A maior parte das empregadas domésticas (39,7%) tem entre 25 e 39 anos de idade. Depois, aparece a faixa entre 40 e 49 anos (28,5%), seguida pelo grupo com idade entre 50 e 59 anos (14,8%). O estudo permite concluir que praticamente metade das empregadas domésticas possui mais de 40 anos de idade.


 


Em relação à escolaridade, 64,4% das empregadas não completaram o Ensino Fundamental e 20% não finalizou o Ensino Médio. A pesquisa afirma que a profissão é uma das poucas possibilidades existentes hoje no mercado de trabalho para mulheres com baixa escolaridade.


 


O levantamento foi feito com dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego realizada pela Fundação Seade em parceria com o Dieese entre novembro de 2005 e outubro de 2006.


 


Da Redação, com Agência Brasil