Cuba celebra 1.° de maio com 7 milhões nas ruas

Cuba se prepara para celebrar nesta terça-feira (1.°/5) o feriado internacional do dia dos trabalhadores com uma mobilização gigantesca, estimando o comparecimento de 6 a 7 milhões de pessoas em diversos atos em todo o país. O país tem pouco mais de 11 mi

Na capital e outros pontos do território “como um gigantesco cenário da nação, receberão milhões, combativos e combatentes, unidos e fortes na Revolução e no Partido, por Fidel e por Raúl”, disse hoje o jornal Granma ao convocar a comemoração.



O 1.º de maio “pela Pátria e contra o terrorismo” será uma nova jornada histórica de combate de nosso povo. Praças e ruas ficarão repletas da alegria da revolução e do compromisso com o futuro” no Dia dos Trabalhadores, diz o jornal.



No cenário inédito da convalescença de seu líder, Cuba espera uma das datas de comemorações mais populares de seu calendário com a atenção focada a um possível reaparecimento em público de Fidel, que há nove meses deixou o cargo de presidente do país para ser submetido a uma cirurgia intestinal.



Fidel, 80 anos, não aparece em público desde 26 de julho de 2006 e é visto apenas em vídeos e fotos, os mais recentes datados de 21 de abril.



O presidente convocou a mobilização de 1º de maio, em seu último editorial do Granma, em 11 de abril, quando denunciou os Estados Unidos de planejar a libertação do terrorista Luis Posada Carriles.



“Penso que o próximo 1º de Maio seria o dia ideal para que nosso povo, com um mínimo de gasto em combustíveis e meios de transporte, exteriorize seus sentimentos aos trabalhadores e pobres do mundo”, escreveu.



Em Havana declarações do governo coincidem com sua recuperação sem confirmar nem descartar a participação de Fidel no ato.


“Sim, é possível que estará e é possível que não esteja”, disse o ministro da Economia, José Luis Rodríguez.



Também o chefe do Parlamento, Ricardo Alarcón, não confirmou a participação do cubano e pareceu sugerir uma aparição televisionada. O ato em Havana começará às 8h com a participação de milhares de pessoas e mais de 1.300 convidados de 69 países.


Com informações do Granma e da agência Ansa