Lupi reafirma críticas à precarização das leis trabalhistas

O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, reafirmou hoje (01), em São Paulo, durante o evento do Dia do Trabalho da Força Sindical, que é contrário à precarização das leis trabalhistas.

“Leio todos os dias editoriais me chamando de atrasado e retrógrado porque defendo a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). Agora é meu direito defendê-la. Que trabalhador vai abrir mão de ter o seu 13.º? Que trabalhador vai abrir mão de ter suas férias remuneradas? Que trabalhadora vai abrir mão da licença maternidade?”, disse o ministro.



Lupi participou hoje das comemorações do 1.º de Maio realizadas pelas centrais sindicais em São Paulo. As duas maiores centrais, Força Sindical e CUT, reuniram segundo seus organizadores mais de um milhão de pessoas nos dois atos.



Protesto na Sé



Representantes de dezenas de movimentos sociais e entidades sindicais participaram durante a manhã,  na Praça da Sé, de um ato de protesto contra a política econômica do governo federal e os projetos de reforma da Previdência Social. Na manifestação, eles defenderam uma agenda única de mobilização contra essas reformas para o próximo dia 23 de maio.


 


O coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Gilmar Mauro, disse que é preciso retomar o caráter de lutas sociais no Primeiro de Maio. “O Primeiro de Maio é um dia de lutas, não de festas. E nós temos de resgatar a história do Primeiro de Maio neste país”. afirmou Mauro. Segundo ele, neste Dia do Trabalho, o MST se mobilizava “em defesa da reforma agrária, contra o agronegócio e contra qualquer tipo de reforma que traga prejuízos à classe trabalhadora”.



As atividades dos movimentos sociais tiveram início às 10h30, logo após o término da Missa do Trabalhador, celebrada na Catedral da Sé por dom Pedro Luiz Stringhini, bispo auxiliar da Arquidiocese de São Paulo.



Participaram da manifestação entidades como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST); Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST); União Nacional dos Estudantes (UNE); pastorais sociais; Conlutas e Nova Central Sindical dos Trabalhadores. Na manifestação, foram vistas inclusive bandeiras de sindicatos como o dos Químicos Unificados de Campinas, Osasco e Vinhedo e dos Sapateiros de Franca e Região, ambos ligados à CUT, que também realizava ato público  a poucos quilômetros dali, na Avenida São João, esquina com a Ipiranga.


 


Com informações da Agência Brasil