Para Globo, equívoco em novela vira “merchandising social”

A abordagem da Aids na novela Páginas da Vida, encerrada no último mês de março, recebeu duras críticas do Ministério da Saúde, de ONGs que defendem portadores do HIV e até de leigos no assunto. Isso não impediu a TV Globo de vender as c

Em Páginas da Vida, o personagem com Aids aparecia magro, abatido e com manchas na pele. Foi o bastante para o médico Diogo (Marcos Paulo) dar a ele um diagnóstico de soropositivo, sem fazer o teste de HIV. Até a sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) divulgou uma nota de repúdio à novela.



“Consideramos que esta abordagem foi totalmente inadequada e antiética. Entendemos que uma emissora com a responsabilidade social da Rede Globo deva estar melhor assessorada quando veicular assuntos médicos em sua programação”, afirmava então o comunicado.



Na época, a Globo se disse surpresa com as reações. Curiosamente, o folhetim com mais “ações sociais” foi Páginas da Vida, com 374, segundo a emissora.



Em 2005, a emissora carioca também considerou as cenas de uma mulher mais velha (Vera Holtz) tendo relações com um garoto de programa (Cauã Raymond) como merchandising social.



Fonte: Coluna Oops