Metalúrgicos de estaleiro em Angra param por tempo indeterminado
Os cerca de nove mil funcionários do estaleiro Brasfels cruzaram os braços desde o dia 3. Segundo o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Angra dos Reis, Paulo Ignácio, a paralisação ocorreu porque já houve cinco reuniões com a empresa, porém sem av
Publicado 04/05/2007 20:57 | Editado 04/03/2020 17:06
Os metalúrgicos reivindicam 14% de reajuste salarial, mais aumento do valor do ticket-refeição (de R$ 115 para R$ 170). A categoria também quer que a PLR (Participação nos Lucros e Resultados) passe de R$ 300 para R$ 380. A empresa, porém, rejeita a proposta e só aceita conceder reajuste de 3%.
Os sindicalistas estiveram reunidos com a diretoria da Brasfels, no estaleiro. Entretanto a empresa não abriu mão da sua proposta. Com isso, os metalúrgicos prometem continuar parados.
“Estamos abertos ao diálogo, mas a empresa não quer ceder. Temos nossa posição e queremos uma contraproposta. Se isso não ocorrer vamos continuar parados por tempo indeterminado” disse Ignácio.
A paralisação começou por volta das 7h30 e atingiu 100% da produção do estaleiro. Os metalúrgicos vão se reunir novamente com a direção da empresa. Apesar de as últimas reuniões não terem tido um desfecho, o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos espera que as conversas avancem.
“Como falei, o que esperamos é uma contraproposta deles. Estou confiante que isso vai acontecer. Não queremos que esta negociação vá para o dissídio”, afirmou Ignácio.