Barca sofre novo acidente na Baía de Guanabara

Uma barca que fazia a linha Cocotá/Praça XV bateu na manhã desta segunda-feira (14). O acidente ocorreu perto da Ponte Rio-Niterói. Passageiros disseram que a embarcação bateu nas pedras. Ministério Público investiga desde 2002 denúncias sobre a má qua

Desde março, os acidentes com as barcas passaram a ser comuns. Foram seis acidentes no período, sendo quatro só em abril. Na maioria das vezes o problema foi de falha nos motores.



No dia 20 de abril, o Ministério Público do Rio de Janeiro obteve, da 3ª Vara Empresarial, medida liminar que obriga as empresas Barcas S.A. e Transtur a retirarem de circulação toda e qualquer embarcação que represente risco à segurança e à vida dos passageiros.



As denúncias de má qualidade dos serviços de transporte de passageiros prestados pelas duas empresas são investigadas pelo Ministério Público desde abril de 2002, quando foi instaurado inquérito para averiguar fatos relativos ao descumprimento da maioria das obrigações constantes do contrato celebrado pelas empresas com o Poder Concedente, como também apurar reclamações com relação aos serviços prestados. A Barcas S/A foi privatizada em 12 de fevereiro de 1998 durante o governo Marcelo Alencar (PSDB).



Audiência pública



No dia 12, cerca de 200 moradores de Paquetá participaram da audiência pública para reivindicar melhorias no sistema de transporte entre a ilha e a Praça XV, no Centro do Rio. A audiência, que aconteceu no Paquetá Iate Clube, foi organizada pela associação de moradores.



A população relatou ao secretário de Transportes do governo do estado problemas como má conservação das embarcações, falta de limpeza nos banheiros e falta d'água nos bebedouros. A longa duração das viagens foi outra questão levantada. Segundo os usuários, as barcas disponíveis têm demorado mais de 70 minutos para completar o percurso.