Bloco de Esquerda: documento destaca compromissos políticos comuns

No próximo dia 20 de junho, o Bloco de Esquerda – formado por PSB, PCdoB, PDT, PMN, PAN e PHS – lança um documento em que mantém a idéia de compromissos assumidos no campo político, econômico, social. O presidente do PCdoB, Renato Rabelo, rechaça as in

A elaboração do documento foi motivo de mais uma reunião entre os presidentes do partidos, nesta terça-feira (22), na sede do PDT em Brasília. O documento deve ser fechado até o final da próxima semana e já está marcado o lançamento – dia 20 de junho, às 14 horas, na Câmara dos Deputados.



''O documento vai deixar claro os compromissos comuns políticos desses partidos'', explica o dirigente comunista, acrescentando que ''quanto a compromissos eleitorais só vai ser visto no momento oportuno. Não há compromisso automático desses partidos para o pleito de 2008''. Mas ressalvou que ''esses partidos darão prioridade – nas alianças – a esses partidos que compõem o bloco''.



PDT fica
 


Outra notícia veiculada na imprensa que foi prontamente desmentida pelo Bloco dava conta da saída do PDT. Na reunião de hoje, o presidente do Partido, Carlos Lupi, fez questão de destacar a nota oficial da Executiva Nacional do Partido, divulgada na última sexta-feira (18), em que diz que o PDT ''decidiu não só permanecer no Bloco de Esquerda junto com o PSB, PCdoB, PMN e PAN – atuando em apoio ao Governo Lula – como aprofundar discussões para elaborar programa comum que, inclusive, abra espaço para a adesão de novos partidos''.



O texto diz ainda, na mesma linha de discussão do documento do Bloco, que ''o PDT vai atuar firme para que o desempenho do Bloco de Esquerda seja essencialmente programática, em cima de idéias; evitando-se questões eleitorais''. A nota é assinada pelo presidente Nacional do PDT, Carlos Lupi



O documento do Bloco reafirma o compromisso com o presidente Lula – de apoio ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). E, seguindo o discurso que vem sendo feitos pelas lideranças do Bloco, defende a autonomia do governo para definir a política macroeconômica, com ênfase na redução da taxa de juros e um banco central mais comprometido com o plano nacional de desenvolvimento.



O Bloco de Esquerda tem cinco governadores, 78 deputados federais e oito senadores. Na sociedade civil, controla a União Nacional dos Estudantes (UNE) e a segunda maior central sindical do país, a Força Sindical.



De Brasília
Márcia Xavier