10 mil baianos vão às ruas contra a Emenda 3

A Marcha em Defesa dos Direitos Sociais, Sindicais e Trabalhistas organizada pela Coordenação dos Movimentos Sociais e pela CUT reuniu, na manhã desta quarta-feira (23/5), mais de 10 mil pessoas em Salvador. O ato político que antecedeu a caminhada foi ab

A caminhada partiu do Campo Grande em direção à Praça Municipal no Centro da capital baiana se integrando ao dia nacional de lutas que ocorreu em todo o país nesta quarta-feira (23/5) contra a Emenda 3 e em defesa da valorização do trabalho.   


 


O diretor da CUT – Bahia e dirigente da Corrente Sindical Classista, Adilson Araújo, disse que a Emenda 3 tem a intenção de acabar com os direitos conquistados pelos trabalhadores ao longo dos anos. Ele cita como exemplos: o 13º salário; FGTS; licença-maternidade; vale-transporte e vale-refeição; assistência médica; assistência previdenciária e as férias remuneradas; além do pagamento de salários para os trabalhadores em greve. Adilson declarou ainda que os trabalhadores não ficarão de “mãos atadas” e lutam por nenhum direito a menos.


 


Várias categorias de trabalhadores que estão em greve ou em processo de deflagrar greve participaram da caminhada a exemplo de professores da rede estadual e de Salvador que estão em greve; os professores das universidades estaduais, os professores da UFBA e do Cefet que junto com outros servidores públicos federais vão paralisar suas atividades no dia 24/5, em todo o país. Fazem parte deste sindicato também os servidores da Funasa; Incra; Iphan (estes já em greve); Polícia Rodoviária Federal; Ministério da Agricultura; Ministério da Fazenda; Ministério dos Transportes, Ministério da Cultura e Delegacia Regional do Trabalho, além dos servidores civis dos órgãos militares.


 


Parlamentares como os deputados estaduais do PCdoB, Álvaro Gomes e Javier Alfaya e a vereadora de Salvador, Aladice Souza participaram da marcha.


 


Protesto no interior


 


Em Itabuna, município do Sul da Bahia, uma caminhada reuniu em torno de 200 manifestantes saindo do Jardim do Ó, passando pela Avenida Cinqüentenário, principal avenida da cidade até a Praça Adami, onde se realizou um ato político.
Participaram trabalhadores do comércio, bancários, professores, operários fabris, operários da construção civil, trabalhadores rurais, trabalhadores em saúde, estudantes  e militantes do PCdoB. Os trabalhadores e estudantes também demonstraram sua indignação com a atual administração municipal que pretende privatizar a Empresa Municipal de Águas e Saneamento – EMASA e se solidarizaram com os professores da rede estadual, que estão em greve.


 


Caderno Vermelho da Bahia