Crise faz aprovação a Bachelet cair 13 pontos em 6 meses

O nível de aprovação da presidente do Chile, Michelle Bachelet, caiu dois pontos percentuais no mês de maio, ao atingir 41,4% na pesquisa feita pela consultoria Adimark, ligada a setores empresariais. Os porta-vozes da Adimark indicaram que a principal ca

Segundo a pesquisa, o nível de aprovação à gestão de Bachelet acumulou um retrocesso de 13 pontos nos últimos seis meses já que em dezembro de 2006 estava em 54,3%. É na capital, Santiago, que a presidente tem uma de suas menores aprovações – apenas 36,4% dos entrevistados.


 


O número de chilenos que desaprovam a gestão de Bachelet também apresentou uma queda de dois pontos no mesmo mês e chegou a 38,5%. Apesar dos números, Bachelet procura exaltar os bons feitos de sua gestão. Neste sábado, anunciou que os quatro governos democráticos que administraram o país desde 1990 diminuíram “a odiosa brecha da desigualdade”.


 


Segundo ela,  o nível de pobreza caiu para 13,7% da população total – era de 38,6% ao final da ditadura militar. Baseada numa pesquisa recente, Bachelet assinalou, em um discurso no Palácio do governo: “Reduzimos a pobreza, a indigência, e diminuímos a odiosa brecha da desigualdade entre os que têm maior renda e os que têm menor renda no nosso país”.


 


De acordo com a pesquisa Casen, do Ministério do Planejamento, a pobreza teve uma forte queda de cinco pontos percentuais no Chile, nos últimos três anos, para 13,7% da população total. Bachelet afirma que essa redução é fruto das políticas sociais dos quatro governos da coalizão, desde 1990.


 


“Não é pouco o que nós fizemos. Somos o país latino-americano onde existe menos gente pobre, o que reduziu a pobreza em menor tempo, mas o mais importante é que fizemos isso com democracia e liberdade,” disse. A pesquisa Casen foi feita pelo governo em novembro de 2006, em 335 dos 345 municípios do Chile, onde entrevistou chefes de 73.720 lares.