Para jornalistas, Lula respeita mais a imprensa do que FHC

Qual a opinião dos formadores de opinião sobre a liberdade de imprensa no Brasil? Esse foi o fio condutor da mais ampla pesquisa sobre o tema já produzida no país.

Encomendada pela revista Imprensa, mailing Maxpress e a Aberje (Associação Brasileira de Comunicação Empresarial), a pesquisa foi realizada pelo Instituto Franceschini de Análise de Mercado, que ouviu 400 jornalistas de redações espalhadas por todo território nacional.


 


Segundo 49% dos entrevistados, a situação da liberdade de imprensa melhorou desde que Lula chegou ao poder. Para 36%, não houve mudança. Apenas 15% acreditam que havia mais liberdade na era FHC. . “Esse dado pode se confundir com o fato de Lula ser um exímio comunicador. O Fernando Henrique era um acadêmico, não se comunicava bem. Apesar disso, a gestão Lula tem sido pobre no sentido da entrevista coletiva”, opina Gaudêncio Torquato, consultor político e professor da ECA-USP.


 


Ainda segundo a pesquisa, o Brasil lidera o ranking dos países que mais respeitam o trabalho da mídia na América Latina. Essa opinião foi manifestada por 64% dos jornalistas entrevistados. A segunda colocação ficou com a Argentina, com 12,3%.


 


Entenda a pesquisa


 


A pesquisa foi realizada pela Franceschini Análises de Mercado, empresa localizada em São Paulo atuando em todo o território nacional há mais de 15 anos, especializada em estudos sobre comunicação e mídias.


 


O método empregado foi quantitativo, com amostra aleatória, sorteando-se os jornalistas que atuam como repórteres, editores e chefias através de pulo sistemático no cadastro da Maxpress, que é considerado o mais completo data-base destes profissionais em atuação no Brasil.


 


Foram realizadas 400 entrevistas em todo o Brasil propiciando uma margem de erro de 5% (para mais ou menos) para os resultados totais. As entrevistas foram realizadas por telefone entre os dias 19 a 21 de março junto a jornalistas de todo o Brasil.


 


A coleta de dados foi realizada por uma equipe composta por doze entrevistadores e um supervisor direto. Os trabalhos de campo foram coordenados por um gerente de campo e por um gerente de projeto.


 


O intervalo de confiança utilizada na pesquisa foi de 95,5%, o que significa que, caso fossem realizadas pesquisas com 100 amostras com o mesmo rigor técnico, em 95,5% delas o padrão de respostas seria o mesmo.


 


Fonte: Da Redação, com informações da revista Imprensa