Dnit investirá R$ 1 bilhão em Minas

O Governo federal vai investir R$ 1 bilhão, neste ano, para a conservação e manutenção de todas as estradas federais mineiras, informou ontem o secretário de Transportes, Fuad Noman.

    A confirmação do investimento foi feita ao secretário pelo ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento. Para gastar o benefício, é necessário ter um projeto e fazer a licitação, o que ainda não está pronto. Em primeiro lugar, serão identificados que projetos e licitações estão em condições de serem executados em primeiro lugar. Ou seja, aqueles que têm contrato e licitação pronta para que seja possível avançar em sua execução. Fuad afirmou que não tem o detalhamento destes projetos já que estão a cargo do Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transporte (Dnit).


 


    O secretário ressaltou que pediu prioridade para as estradas federais que vão ser estadualizadas. Ele disse apenas que o Dnit tem uma proposta boa para Minas, já que serão beneficiadas muitas rodovias importantes. Fuad admite que o órgão está com dificuldades operacionais para a elaboração de projetos para as rodovias.


 


    Atualmente, poucas empresas em Minas estariam com vagas para tocar estes projetos pelo acúmulo de obras em andamento. Além disso, existe o processo burocrático da licitação. “É um processo natural, por isso, que eles estão tentando agilizar o que é possível. Aquilo que já tem contrato”, revela o secretário.


 



    Fuad pediu ainda que o Governo, em seu projeto de investimento em construção de estradas, priorize em Minas nove trechos dos 224 que não têm asfalto, que já tinham uma rodovia federal não pavimentada. Entre eles, estão a ligação de Berilo/Virgem da Lapa/BR 367; Bom Jesus Penha/Passos/BR-146; Chapada Norte/Minas Novas/BR-367; entroncamento MG-181/entrada para Dom Bosco/BR-251; Almenara/Jacinto/BR/367/; Manga/Montalvânia/BR 135; Jacinto/Salto Divisa/BR-367; Itacarambi/São José Missões/BR 135 e São Pedro União/entrada da BR/491 (Guaxupé)/BR/146.


 


    Estes trechos são de rodovias federais que não fazem parte do Proacesso. O objetivo é o de evitar que o Governo estadual gaste dinheiro em trechos desnecessários onde o Governo federal já vai investir. “É uma busca de uma sinergia de ação do Governo federal com o estadual para desobrigar o gasto de um dinheiro desnecessário”.


 


Fonte: Jornal Hoje em Dia