MST diz que Yeda ignora reforma agrária
A reforma agrária definitivamente não é prioridade no governo de Yeda Crusius. A avaliação é dos movimentos sociais do campo, entre eles o Movimento Sem Terra. Na última terça, durante audiência, os sem terra reivindicaram, sem sucesso, a complementaçã
Publicado 24/06/2007 00:55 | Editado 04/03/2020 17:12
Mauro Cibulski, da coordenação estadual do MST, diz que nenhum governo do Rio Grande do Sul foi tão omisso no tema da reforma agrária como a administração de Yeda Crusius. Para ele, está claro que a prioridade do governo não é a agricultura familiar.
“Historicamente todos os governos do Estado, bem ou mal, tiveram uma participação na reforma agrária, o que não acontece nesse governo de Yeda Crusius. O negócio dela é outro: é priorizar os plantios de eucalipto. Vamos ter que nos mobilizar no próximo período”, diz.
Na reforma administrativa do Estado, ocorrida em abril, a governadora extinguiu o Gabinete da Reforma Agrária e Cooperativismo (GRAC). Até hoje, os assentamentos estaduais não têm responsável dentro do governo.
Atualmente, existem 2,5 mil famílias acampadas em beira de estrada no Rio Grande do Sul.
Agencia CHASQUE