Criminosos que surraram doméstica se envolveram em outros casos

O delegado Carlos Augusto Nogueira Pinto anunciou na noite de quarta-feira (27) a decisão de indiciar por formação de quadrilha os cinco homens que espancaram a empregada doméstica Sirlei Dias de Carvalho Pinto. “Há indícios de que vinham fazendo rotin

Felippe de Macedo Nery Neto, 20, Rodrigo Bassalo, 21, Leonardo de Andrade, 19, Rubens de Arruda Bruno, 19, e Júlio Junqueira, 21, já foram indiciados por tentativa de latrocínio. O delegado disse, porém, não saber quando e onde ocorreram as agressões anteriores. De concreto, afirmou que os delinqüentes se envolveram numa briga meia hora após o espancamento da doméstica, no sábado.


 


O crime ocorreu numa praça na Barra da Tijuca (zona oeste). Funcionários de um posto de gasolina disseram ontem que um grupo de homens agrediu a chutes um rapaz às 5h de sábado. Por fotos, eles reconheceram Leonardo e Rubens.


 


O taxista que testemunhou a agressão a Sirlei e anotou a placa do veículo depôs de manhã. Chorou várias vezes, segundo o delegado. Ele pediu para não ter o nome divulgado. Hoje, a polícia deve ouvir um sexto homem que estaria no carro.


 


Os bandidos são moradores de condomínios de classe alta na Barra da Tijuca, também na zona oeste. Na web, internautas se mobilizaram para encontrar e atacar perfis dos delinqüentes. Para evitar serem reconhecidos, os agressores trocaram as fotos e os nomes no site de relacionamento Orkut.


 


Sirlei relatou à polícia que estava em um ponto de ônibus da avenida Lúcio Costa, na Barra, perto do apartamento onde trabalha e mora, por volta das 4h30 — ela tinha saído cedo para ir a uma consulta médica, quando cinco rapazes desceram de um Gol preto.


 


Os delinqüentes começaram a xingá-la, arrancaram a sua bolsa e começaram a chutá-la na cabeça e na barriga. O latrocínio foi testemunhado por um taxista que passava pelo local.


 


Os delinqüentes roubaram o telefone celular e a carteira de Sirlei, que tinha R$ 47. Após a agressão, Sirlei Pinto conta que foi até a casa onde trabalha e pediu socorro.


 


Pelo número da placa do Gol, anotada pelo taxista, a polícia localizou Felipe Macedo Nery Neto, 20, estudante de direito. Ele foi preso e, segundo a polícia, confessou o crime e forneceu os nomes dos outros quatro acusados.


 


A partir das informações fornecidas por Nery Neto, foram presos Leonardo de Andrade, 20, técnico de informática, e Júlio Junqueira, 21, estudante de direito.


 


Na delegacia, Sirlei reconheceu os criminosos, depois de ter recebido atendimento médico no hospital Lourenço Jorge, que fica na Barra.


Com agências