Roriz sob suspeita: irregularidade em venda de terreno é investigada
O corregedor-geral do Distrito Federal, Roberto Giffoni, disse que irá investigar supostas irregularidades envolvendo o senador Joaquim Roriz (PMDB) e o empresário Nenê Constantino, dono da Gol Linhas Aéreas, na venda de um terreno no DF. Um projeto de
Publicado 03/07/2007 17:15 | Editado 04/03/2020 16:42
Em relação a denúncias acerca do pagamento de propina a dois juízes do TRE-DF, que teria beneficiado o senador em um processo que pedia a cassação do registro de candidato na eleição de 2006, o tribunal informa, em nota, que “adotará as providências de rigor necessárias no caso de serem efetivamente verificados desvios de conduta de membros desta Corte”. Segundo o TRE, os autos do processo contra Roriz já estão à disposição da Procuradoria.
O processo foi aberto a pedido do próprio Ministério Público e do PCdoB, partido de Agnelo Queiroz, candidato ao Senado derrotado por Roriz. A representação pedia que o registro de Roriz fosse cassado por usar a Caesb em prol de sua campanha.
Processo no Senado
Ainda nesta terça-feira, o corregedor do Senado, Romeu Tuma (DEM-SP), afirmou em entrevista à imprensa que está analisando as provas contra Roriz em conjunto com o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios. Tuma explicou que também vai procurar esclarecer por que o procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, deu prazo de 20 dias para Roriz apresentar sua defesa.
Roriz teve conversas com o ex-presidente do Banco de Brasília (BRB) Tarcísio Franklin de Moura gravadas por uma operação da Polícia Federal. Nos diálogos, os dois discutem a divisão de R$ 2,2 milhões provenientes de um cheque sacado da conta, no BRB, do empresário Constantino Oliveira. Segundo representação do PSOL contra Roriz, as empresas da família de Constantino possuem cerca de 30% das concessões de exploração do transporte público do Distrito Federal.
Fontes: CorreioWeb e Agência Senado