Servidores fecham portões da UFRGS em protesto
Cerca de 500 servidores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) mantêm os portões da Reitoria e de prédios vizinhos fechados desde a manhã desta quinta, em Porto Alegre. Estão bloqueados os acessos à administração da UFRGS, das faculdades
Publicado 13/07/2007 14:02 | Editado 04/03/2020 17:12
Os servidores estão há mais de 40 dias em greve e, até o momento, o governo federal não apresentou nenhuma proposta concreta de reajuste salarial. É o que explica o coordenador geral da Associação dos Servidores da UFRGS (ASSUFRGS), José Luís Rockenbach.
“A gente luta para reestruturar nosso plano de carreira, a fim de que tenha ganho para todos. Outro ponto que a gente defende é a retirada do projeto de lei PL 01, que o governo enviou ao Congresso, que significa o congelamento de qualquer investimento no serviço público durante 10 anos”, diz.
No início da tarde ocorre nova audiência em Brasília e os servidores esperam que o governo apresente uma proposta concreta à categoria.
José Luis afirma que os técnico-administrativos das universidades federais possuem o menor piso e o menor teto salarial entre os servidores federais. Hoje, o piso gira em torno dos R$ 700,00 e o teto, de um servidor com pós-graduação e em fim de carreira, não passa dos R$ 2,6 mil reais.
A Reitoria da UFRGS e demais prédios devem permanecer fechados pelos servidores durante todo o dia.
No Rio Grande do Sul, além da UFRGS, entraram em greve os servidores das federais de Santa Maria (UFSM), de Pelotas (UFPEL) e de Rio Grande (FURG). No país, funcionários de 46 universidades federais estão em greve.
Fonte: Agência Chasque