PC de Moldova procura saída para ruptura de coalizão

O presidente da República de Moldova, ex-república soviética da Moldávia, procura nesta quinta-feira (26) fórmulas para evitar uma crise política, após a ruptura da coalizão situacionista do país, composta pelo Partido Comunista, do qual é membro, pelo

Voronin, chefe de governo do país desde abril de 2001, anunciou na coletiva de imprensa o fim da aliança, formada após as eleições parlamentares de março de 2005.



''Lamentavelmente, devemos constatar que em Moldova contamos com uma política primitiva e onde só existem duas forças: os comunistas e a oposição'', comentou o presidente.



Após as eleições municipais de 3 de junho último, os dois aliados dos comunistas na coalizão decidiram se unir a outras formações de oposição nos órgãos de poder municipais e federais.



Em meio à crise política, o presidente deve lidar ainda com outros dois problemas de cunho econômico: a estiagem mais intensa em 50 anos e a conseqüente fraca colheita de trigo, por um lado, e a disputa nas exportações de vinho para a Rússia, por outro lado.



A esse respeito, Voronin proibiu a todas as vinícolas a venda de seus produtos ao país vizinho, que desde 2006 impôs limites a um dos produtos moldavos mais vendidos.



O chefe de Estado repudiou as condições que a Rússia impuseram para a exportação de vinho moldavo, que era de realizar a exportação somente por meio da empresa russa ''Soyuzplodimport''.



As autoridades russas permitiram recentemente a entrada de vinho das empresas exportadoras moldavas Vismos, Kalarsh-Divin e Buket Moldavi, mesmo sob denúncias da mídia local que elas são predominantemente de capital russo.