Três campeãs do futebol feminino vieram do Bolsa-Atleta

A goleira Andréia Suntaque, a meia Andréia Santos, a Maicon, e a zagueira Tânia Ribeiro – todas beneficiadas pelo Bolsa-Atleta, o programa do Ministério do Esporte que paga salários mensais a atletas com bons índices mas sem patrocínios pessoais – viveram

Em pleno Maracanã, diante de mais de 60 mil pessoas, de autoridades e do ministro do Esporte, Orlando Silva Jr., elas ajudaram a seleção feminina de futebol a golear os Estados Unidos por 5 a 0 e a conquistar a medalha de ouro nos Jogos Pan-americanos Rio 2007.



As três são bolsistas da categoria Olímpica (R$ 2,5 mil). Além dela, existem a Estudantil (R$ 300), a Nacional (R$ 750) e a Internacional (R$ 1,5 mil).


 


Andréia Suntaque, que terminou a competição sem tomar gol, estava feliz por ser jogadora e ter vivido as emoções da final. “Nunca houve um momento tão marcante na minha vida. O apoio da torcida e a conquista desse título são coisas inesquecíveis”.



Na sua avaliação, o programa é fundamental para amenizar as dificuldades enfrentadas pelo futebol feminino. “O Bolsa-Atleta é a melhor criação feita até hoje para nossa atividade. Sem o beneficio, eu e as outras duas atletas não estaríamos aqui em uma final de pan-americano”.



A meio campista Maicon concorda com a colega. E explica que, antes do programa, não existia qualquer tipo de apoio ao futebol feminino. “O dinheiro da bolsa foi o estimulo para que eu continuasse a treinar e a jogar. Sem ele, iria desistir”, confessa.



Maicon espera que o Bolsa-Atleta cresça para desenvolver o futebol feminino e os outros esportes.


 


Fonte: Pan Ação 2007 (Ministério do Esporte)