CSC-CUT de Rondônia apóia a greve da educação

Trabalhadores da educação entraram em greve nessa segunda-feira (6) em todo o Estado de Rondônia

O governo Cassol deve ir para a historia de Rondônia como um dos piores governos para a educação no estado. Truculento, Cassol já vai para o final do sexto ano de mandato do seu governo sem ter uma política clara de recuperação das perdas salariais dos trabalhadores em educação, afirma o Professor Pantera (Foto).



Segundo Pantera, o governo trata as entidades dos movimentos sociais com desprezo, não atende e nem negocia as pautas das reivindicações dos servidores públicos até mesmo uma CPI, articulada com seus aliados na Assembléia Legislativa montou para tentar amordaçar o sindicato da educação como forma de enfraquecer a luta da categoria e desmoralizar a entidade perante a opinião pública estadual.



Toda pessoa por menor esclarecida que seja sabe que é impossível desenvolver uma educação de qualidade sem levar em consideração a valorização dos profissionais que nela trabalha. No início do governo o salário dos professores era o terceiro maior do país e hoje está em décimo segundo, sem contar que houve um aumento da carga-horária de trabalho que se tornou uma profissão complexa diante da violência que tem aumento dentro das escolas do estado. Enquanto isso, o governo do estado concede aumento em até mais de 100% (cem por cento) para Secretário de Estado, Diretores de Escola e demais Cargos Comissionados da Educação. A assembléia legislativa complacente com o atual estado de coisas, atenta, inclusive, para a retirada de direito conquistados pelos servidores com longas jornadas de luta.



Os sindicalistas da Corrente Sindical Classista – CSC, apóiam a greve da educação. “Apoiamos a luta decidida dos trabalhadores em educação por entender que é um movimento extremamente justo, que não reivindicam apenas reposição de perdas salariais, mas lutam por uma educação pública democrática de boa qualidade. É lamentável que ano após ano o governo tenha aumentado a sua arrecadação e não tenha investido mais e melhor na educação e na valorização dos seus servidores”, afirmou o sindicalista e Professor Francisco Pantera.


De Porto Velho,


Neyson Freire